Nos nossos rios vivem uma dúzia de peixes autóctones, próprios de Galiza. Uma maioria deles estão em regressão, e alguns como o salmão ou o sável, em perigo de extinção. Não devemos esquecer que no nosso país já se extinguiu o esturjão ou o solho rei, como também era conhecido. As barragens e a qualidade das águas são responsáveis destas perdas. Além disto, foram introduzidas espécies naturais doutras áreas geográficas, com o risco de que medrem sem controlo e desprazem os peixes autóctones. O interesse comercial (piscicultura, pesqueiras) e desportivo foram as causas principais da sua introdução. Entre outras espécies forâneas temos a truta americana, o carpim, a carpa, o black-bass, a gambusia o góbio e a lampuja.
A cultura das ribeiras fluviais, desde uma interpretação guiada pelas embarcações tradicionais de rio, ao igual que deve lembrar a pesca como uma riqueza do nosso passado, não pode ser alheia ao respeito pelos recursos naturais.