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As barragens derrubaram as pesqueiras, e impediram a circulação de enguias, lampreias, sáveis, salmões, reos e trutas, o que não era só um bem material -complemento na economia, e distracção- para os ribeirãos, senão também um orgulho e modelo de harmonia com a natureza.
As embarcações fluviais só podem ser compreendidas no seu tempo e área, prestando serviço aos vizinhos das ribeiras. A pesca, como uma riqueza do nosso passado, não se pode esquecer por ser uma actividade que formou parte de uma cultura, dando respostas às necessidades humanas, criando aparelhos e até obras arquitectónicas que ao longo dos séculos se foram aperfeiçoando. A tecnologia tradicional deve ser conservada, pelo menos na lembrança.
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